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Contributos para uma história dos jornalistas em Portugal
2022Carla Baptista e Carlos Camponez (Coords.)
Doi: https://doi.org/10.34619/xpg1-jl58
978-989-9048-31-7 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-30-0 [Suporte: Impresso]O livro Contributos para uma História dos Jornalistas em Portugal assinala aspetos marcantes do processo histórico que marcou as principais transformações da profissão jornalística. Antes de ser jornalismo, foi preciso imaginar o jornalismo. As dinâmicas da profissão e os seus movimentos no sentido de uma maior institucionalização e profissionalização são construídas na relação gerada com outros campos sociais. Destacamos cinco aspetos: o plano jurídico, no qual se foi construindo e estabilizando um quadro regulador de direitos e deveres associados ao desempenho do jornalismo e que para este traduzem um conjunto de expetativas sociais e valores éticos; o plano associativo, que foi revelando a capacidade de os jornalistas se organizarem enquanto classe profissional e definirem um conjunto de regras de pertença e entreajuda fundamentais para a sobrevivência de uma profissão marcada, nas primeiras décadas, pela sua fragilidade, porosidade e fluidez; o plano do ensino e da formação, fundamentais para a definição de competências e para a marcação de um território profissional distinto; o plano político, que subjugou o jornalismo em Portugal devido à longa duração da ditadura, mas que igualmente fomentou bolsas de resistência constitutivas da história dos jornalistas; o plano das lutas e reivindicações laborais, que foi organizando formas de luta e permitindo a conquista de direitos.
Estes são os eixos que propomos para guiar a leitura por uma história dos jornalistas, aqui resumida em alguns momentos significativos de um longo percurso. Procuramos captar dinâmicas sociais que atravessam e instilam acontecimentos históricos relevantes para a história da profissão.
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Para uma história das revistas de informação geral em Portugal
2022Carla Rodrigues Cardoso, Celiana Azevedo & Jorge Pedro Sousa (Eds.)
DOI: https://doi.org/10.34619/7wgf-1qry
ISBN: 978-989-9048-27-0 [Suporte: Eletrónico] |978-989-9048-26-3 [Suporte: Impresso]As revistas vão para lá da atualidade, criam comunidades e afirmam-se como testemunhas das vivências em sociedade, captando o pulsar dos tempos. Apesar das suas potencialidades enquanto objeto de análise, transversal a várias áreas do conhecimento, este segmento da imprensa mantém-se pouco estudado, mesmo no campo da História do Jornalismo, que privilegia os jornais. Para uma história das revistas de informação geral em Portugal vem, por isso, preencher um lugar quase vazio, que oscila entre a escassez e a dispersão. Pela primeira vez, publica-se uma obra de fôlego que descreve e caracteriza de forma sistemática e cronológica o fenómeno revista de informação geral em Portugal. Dos primeiros títulos, em meados do século XVIII, até às newsmagazines da atualidade, os quatro capítulos acompanham os quatro regimes políticos, tal como determinado pelo projeto de investigação que enquadra este livro — Monarquia; I República; Ditadura Militar e Estado Novo; e Democracia. Como o título o indica, esta obra não se afirma como “a história”, mas sim como um ponto de partida que vai permitir desenvolver inúmeras outras investigações sobre revistas, do case study aos estudos comparativos mais complexos, sempre com o mesmo objetivo: lançar luz sobre as especificidades e a riqueza deste objeto, contribuindo para a sua consolidação enquanto campo de saber autónomo.
Palavras-chave: História do jornalismo; história da imprensa; história das revistas de informação geral; newsmagazines; Portugal
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Portugal — Pequena história de um grande jornalismo II: da segmentação à digitalização
2022Jorge Pedro Sousa (Coord.)
DOI: https://doi.org/10.34619/p27e-5jla
978-989-9048-29-4 [Suporte: Eletrónico] |978-989-9048-28-7 [Suporte: Impresso]Desde 1926, ano em que sobreveio o golpe militar que instituiu a Ditadura, registaram-se consideráveis mudanças na paisagem jornalística portuguesa, sendo de destacar dois processos: o da segmentação mediá- tica, ocorrido quando o jornalismo encontrou, sucessivamente, na rádio e na televisão, novas plataformas de difusão de mensagens; e o da digitalização, que resulta, literalmente, da digitalização dos meios, dos processos e dos produtos jornalísticos. Este livro, segundo volume de uma série, pretende, tal como o primeiro volume, contribuir para narrar a história do jornalismo português por meio de uma abordagem geral, sistemática e diacrónica, da história do jornalismo em Portugal, no caso presente desde 1926. Justifica-se a sua edição porque obras de síntese, como esta, introduzem um assunto, nos seus aspetos gerais, a uma comunidade de leitores. A narrativa é pautada pelo surgimento e desaparecimento de meios jornalísticos e pela referência aos intérpretes da atividade em cada momento histórico — os jornalistas. A obra obedece, na sua ordenação e exposição, à interpretação pessoal do autor sobre o devir histórico, já que a sucessão de factos ao longo da história, alguns mais notáveis e notados do que outros, não tendo significado a priori, necessita de interpretações que a tornem inteligível e compreensível. A perspetiva pessoal do autor sobre a história do jornalismo português revela-se não só na forma como a sua visão da história se expressa na narrativa, mas também na proposta de periodização do jornalismo em Portugal, objeto do segundo capítulo deste livro.
Palavras-chave: História do jornalismo; história dos jornalistas; Portugal
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História do Jornalismo Radiofónico em Portugal: dos primeiros noticiários aos anos 90
2022Nelson Ribeiro & Ana Isabel Reis (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/vfxc-dqut
978-989-9048-25-6 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-24-9 [Suporte: Impresso]O presente livro reúne um conjunto de contributos sobre a história do jornalismo radiofónico em Portugal, que abarcam o período compreendido entre a emergência dos primeiros programas informativos, no final da década de 20, e a segunda fase de liberalização do setor da rádio verificada no início dos anos 90. A obra demonstra como o jornalismo demorou até se autonomizar enquanto campo autónomo no interior das estações, documentando igualmente o lento processo de desenvolvimento dos diferentes géneros jornalísticos no contexto da rádio. Dois dos capítulos focam-se no período do Estado Novo, os quais deixam claro o papel exercido pelo Estado no controlo da informação e dos próprios profissionais que podiam aceder às estações. A estreita relação entre o desenvolvimento da informação radiofónica e a atividade comercial e publicitária é igualmente detalhada. Já os capítulos que se focam nos anos 80 e 90 demonstram como o jornalismo radiofónico sofreu uma verdadeira mudança de paradigma após o aparecimento de projetos liderados por uma nova geração de profissionais que procuravam romper com o formalismo que havia caracterizado a informação radiofónica durante todo o período da ditadura e nos anos que se seguiram ao 25 de Abril. O modo como as ‘estações livres’ contribuíram para a formação de jornalistas de rádio é igualmente abordado.
Palavras-chave: Emissora Nacional; ensino radiojornalismo; Fernando Pessa; história do jornalismo; rádios piratas; rádios regionais; TSF
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Imprensa em Portugal: uma história
2022Ana Cabrera & Helena Lima (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/gi8d-c84k
978-989-9048-22-5 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-23-2 [Suporte: Impresso]Este livro reúne um conjunto de capítulos sobre o jornalismo impresso em Portugal. Aqui apresentamos os resultados de processos de investigação que usaram metodologias diversificadas, de natureza interdisciplinar, combinando as técnicas de análise e síntese histórica, abordagens diacrónicas e sincrónicas, a que foram associados processos de análise de textos, imagens e gravuras, técnicas de métodos quantitativos e qualitativos. O objetivo deste livro é disponibilizar os resultados de investigações parcelares que, no seu conjunto compõe a história do jornalismo impresso em Portugal, entre o século XVII e o Século XX.
Palavras-chave: história do jornalismo; história da imprensa; Portugal
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Place Branding
2022Ana Margarida Barreto, João Freire e Nuno Correia de Brito (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/cjmx-ibdz
978-989-9048-21-8 [Suporte: Eletrónico] |978-972-9347-44-3 [Suporte: Impresso]Esta obra tem como objectivo dar a conhecer a investigação na área do Place Branding em países de língua portuguesa e espanhola, em torno de três temáticas: City Branding; Destination Branding e Nation Branding). Surge no âmbito de duas primeiras edições da Conferência Ibero-Americana de Place Branding, organizadas pelo GI em Comunicação Estratégica e Processos de Tomada de Decisão do Instituto de Comunicação da Nova.
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Portugal — Pequena história de um grande jornalismo I: da manufatura à indústria
2021Jorge Pedro Sousa
DOI: https://doi.org/10.34619/hyc1-qblv
978-989-9048-17-1 [Suporte: Eletrónico] |978-989-9048-16-4 [Suporte: Impresso]Entre 1641, ano em que surge o primeiro periódico português, a Gazeta, e 1926, ano em que sobreveio o golpe militar que instituiu a Ditadura, registaram-se consideráveis mudanças na paisagem jornalística portuguesa. Este livro pretende registar essas mudanças, por meio de uma abordagem geral, sistemática e diacrónica, da história do jornalismo em Portugal. Justifica-se a sua edição porque obras de síntese, como esta, introduzem um assunto, nos seus aspetos gerais, a uma comunidade de leitores. A narrativa é pautada pelo surgimento e desaparecimento de meios jornalísticos e pelos intérpretes da atividade em cada momento histórico — os jornalistas. A obra obedece, na sua ordenação e exposição, à interpretação pessoal do autor sobre o devir histórico, já que a sucessão de factos ao longo da história, alguns mais notáveis e notados do que outros, não tendo significado a priori, necessita de interpretações que a tornem inteligível e assimilável. A perspetiva pessoal do autor sobre a história do jornalismo português revela-se não apenas na forma como a sua visão da história se expressa na narrativa, mas também na extensão cronológica abordada, já que se considera que atividade de produção de notícias e periódicos noticiosos que emerge na Modernidade é uma forma, ainda que arcaica, de jornalismo, merecendo, portanto, ser incluída numa história do jornalismo português; e revela-se, igualmente, na proposta de periodização do jornalismo em Portugal, cuja formulação é um dos objetivos da obra.
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Perspectivas multidisciplinares da comunicação em contexto de pandemia
Vol. 2 (2021)Francisco Rui Cádima e Ivone Ferreira (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/4oeg-jmum | PDF (descarregar)ISBN 978-989-9048-12-6 [Suporte: Eletrónico]| 978-989-9048-14-0 [Suporte: Impresso]
Com este segundo volume sobre diferentes perspetivas que convocam as ciências da comunicação na análise da pandemia covid-19, o ICNOVA dá uma contribuição que nos parecem de inegável interesse para o aprofundamento dos estudos sobre este complexo problema que atingiu a humanidade de forma fulminante no início de 2020.
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Para uma história do jornalismo em Portugal — III
Vol. 3 (2021)Carla Baptista Jorge Pedro Sousa & Celiana Azevedo (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/fdpy-xftm
978-989-9048-13-3 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-15-7 [Suporte: Impresso]Para uma história do jornalismo em Portugal — III insere-se no âmbito do projeto com o mesmo título, iniciado em 2019, financiado pela FCT. Os 13 capítulos traduzem, parcialmente, os resultados da III Confe- rência Internacional — História do Jornalismo em Portugal, organizada pelo ICNOVA, no âmbito do referido projeto, em setembro de 2021, em Lisboa. Dividido em cinco partes, apresenta investigação desenvolvida em torno dos temas da historiografia do jornalismo, história da imprensa e do seu discurso, história do jornalismo iconográfico, história do jornalismo televisivo, e história do jornalismo português no mundo. Com sede maioritariamente em Portugal, inclui também um texto sobre jornais em português publicados no Havai. Do século XVII ao século XXI, aborda temas que se estendem da periodização da história do jornalismo em Portugal ao jornalismo de guerra, passando pelo jornalismo musical, pelo telejornalismo, pelo jornalismo iconográfico e por múltiplos estudos de caso centrados no discurso jornalístico. Este livro contribui, assim, para uma melhor compreensão de tendências e eventos históricos, envolvendo condições jurídicas, económicas, políticas, pro- fissionais e culturais que influenciaram a produção e circulação de conteúdos jornalísticos e a sua receção e, assim, também a própria história de Portugal, na qual o jornalismo foi uma força nos últimos quatrocentos anos.
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Innovation in european journalism. The case of cultural journalism
2021Dora Santos Silva (Org.)
DOI: https://doi.org/10.34619/cqut-tyr4
978-989-9048-07-2 [Suporte: Eletrónico] 978-989-9048-06-5 [Suporte: Impresso]This book analyzes how European media, which specialize in culture or have an important cultural section, are innovating in a digital environment.
It was born largely from my Ph.D. thesis, defended in 2016, with the original title “Cultural Journalism in a Digital Environment: New Models, Practices and Possibilities”, within the scope of the Ph.D. in Digital Media at NOVA FCSH (International Program UT Austin Portugal) with the financial support of FCT.Since then, the rhythm of change in the fields of media, journalism, and the creative industries has not slowed down. In fact, the pace of change has increased, becoming more sophisticated and thus more challenging to follow through academic research (as well as our brains).
Therefore, this book preserves the theoretical framework and the results of the empirical research of my doctoral thesis, but it also serves as a record of a bewildering time in cultural journalism (between 2012 and 2016). Furthermore, this work is updated with aspects that became relevant in the areas described, between 2016 and 2020, and with a partial update of the research done in the Ph.D. The updates on both the state of cultural journalism and my research are available at the end of each chapter under the title “What happened next?” The introduction and conclusion have been updated in their entirety.
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Imagens&Arquivos. Fotografias e Filmes
2021Teresa Mendes Flores, Sílvio Marcus de Souza Correa & Soraya Vasconcelos (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/eg8k-sjem
978-989-9048-10-2 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-11-9 [Suporte: Impresso]O livro Imagens&Arquivos: Fotografias e Filmes reune um conjunto de textos e ensaios visuais que reflete sobre aspetos diversificados das relações entre as imagens de cariz fotográfico, tanto fixas como em movimento, e os arquivos. Quando Roland Barthes encontra o noema da fotografia no seu inexorável “isto foi”, está a afirmar a dimensão de vestígio visual do passado, e portanto, a sua relação íntima com a história, tanto pessoal quanto coletiva. Em paralelo, a multiplicação de imagens que os aparelhos de fotografar e filmar possibilitam coloca, desde o início, o problema do seu arquivo e organização, tornando-as imagens arquivais por natureza. Um aspeto bem presente nas imagens digitais que, hoje, podem incorporar nos seus metadados o registo da data e local precisos do momento em que foram produzidas, bem como a possibilidade de adicionar legendas e palavras-chave que permitem a sua melhor classificação e localização nos arquivos computacionais. Tanto a racionalidade arquival quanto as questões da materialidade das imagens são pontos de ligação entre vários textos da colectânea e temas centrais dos textos de Elizabeth Edwards e de John Tagg que aqui apresentamos em tradução portuguesa.
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Para uma história do jornalismo português no mundo
2021Alberto Pena-Rodríguez e António Hohlfeldt (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/xqyc-dlxv´
978-989-9048-08-9 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-09-6 [Suporte: Impresso]Este livro reúne um conjunto de textos que abordam o fenómeno jornalístico português no estrangeiro (fora do que são hoje as fronteiras do Portugal moderno) ao longo da história, em diferentes quadros geográficos e culturais. Através de diferentes metodologias de natureza interdisciplinar, são analisados múltiplos aspectos do itinerário profissional de jornalistas, editores ou directores de meios de comunicação, formatos e conteúdos narrativos, bem como outros aspectos relacionados com a sua influência socioeconómica, política, cultural e mesmo educativa em diferentes contextos. É, portanto, uma abordagem da história do jornalismo lusófono no mundo concebida de forma aberta e transversal, abrangendo quatro grandes áreas continentais (América, Europa, África e Ásia) a partir de abordagens que observam o fenómeno tanto de perspectivas paradigmáticas ou singulares que marcaram o curso do jornalismo português noutros territórios, como de uma visão diacrónica, longitudinal, panorâmica, temática, descritiva, qualitativa ou crítica sobre algumas áreas ou episódios em particular. A análise observa não só a produção jornalística no império colonial português, mas também em algumas das mais relevantes comunidades portuguesas emigrantes ou exiladas, em países como o Brasil, os Estados Unidos, a França ou a Inglaterra.
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Para uma história do jornalismo em Portugal — II
2021Carla Baptista, Jorge Pedro Sousa & Celiana Azevedo (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/yy3x-lhy4
978-989-9048-05-8 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-04-1 [Suporte: Impresso]Para uma história do jornalismo em Portugal — II insere-se no âmbito do projeto com o mesmo título iniciado em 2019, financiado pela FCT. Os 28 capítulos traduzem parcialmente os trabalhos apresentados na II conferência internacional organizada pelo ICNOVA em outubro de 2020, em Lisboa. Dividido em nove partes, apresenta investigação desenvolvida em torno dos temas da história do jornalismo, história da imprensa, história das agências noticiosas, história do jornalismo iconográfico, do jornalismo radiofónico, do jornalismo televisivo, do ciberjornalismo e do jornalismo português no mundo. Com sede maioritariamente em Portugal, inclui também textos sobre jornais publicados em Macau e nos Estados Unidos. Do século XIX ao século XXI, aborda temas como a formação de jornalistas, as principais revistas de notícias durante os regimes monárquico, republicano e democrático, as condições jurídicas e políticas que envolvem a profissão de jornalista e múltiplos estudos de caso voltados para publicações ou protagonistas. Alguns textos estão alicerçados em problemáticas contemporâneas, como a fotografia digital, a experiência do ombudsmen na rádio pública e as práticas jornalísticas sensacionalistas nas televisões privadas. Este livro contribui para uma melhor compreensão de tendências e eventos históricos, envolvendo condições jurídicas, económicas, políticas e culturais que influenciam a produção e receção jornalística.
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Perspectivas multidisciplinares da Comunicação em contexto de Pandemia
Vol. 1 (2021)Francisco Rui Cádima e Ivone Ferreira (Coords.)
DOI: https://doi.org/10.34619/tt2y-r684
978-989-9048-02-7 [Suporte: Eletrónico] | 978-989-9048-03-4 [Suporte: Impresso]Este e-book surge da necessidade de refletir sobre a crise global causada pela pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 que interferiu nas vidas pública e privada, no consumo de media, na relação com as fontes de informação e aumentou a polarização política. 2020 foi o ano de descobrir a incoerência das fontes oficiais de informação enquanto repensávamos as rotinas de trabalho e acompanhávamos a preocupação com a saúde pública e o negacionismo presente sobretudo nas páginas de redes sociais digitais.
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Para uma história do jornalismo iconográfico em Portugal. Das origens a 1926
2020Jorge Pedro Sousa
ISBN: 978-989-9048-01-0 (Digital)
ISBN: 978-989-9048-00-3 (Impresso)Este livro é dedicado à história do jornalismo iconográfico em Portugal. Exclui, portanto, o que se passou noutros países, excetuando informações de contexto.
Por jornalismo, considerámos, genericamente, a atividade de produção e difusão pública de informações e opiniões pelos meios de comunicação social. A investigação circunscreveu‐se, no entanto, à imprensa generalista1. Abordámos o jornalismo, com pragmatismo, tendo em conta o que era encarado como jornalismo ao longo do tempo histórico. Também aplicámos o conceito aos fenómenos que, antes de se ter começado a falar de jornalismo, podem ser vistos como formas de jornalismo, pela aplicação de um critério de semelhança.Considerámos que esse enquadramento diminui os riscos de a‐historicidade na narração reconstrutiva do tempo histórico. Não fizemos depender, pois, a classificação de um fenómeno como jornalístico da existência de jornalistas profissionais, da massificação da imprensa ou de outros critérios, embora reco‐ nheçamos que os historiadores do jornalismo têm posições diferentes sobre o momento histórico em que se pode identificar a existência desta atividade de comunicação social e, em consequência, sobre o momento em que se pode identificar um fenómeno como jornalístico.